O acordo fechado entre o governo e parte dos representantes dos caminhoneiros, pelo visto, não agradou a base da categoria. Por isso, os bloqueios que impedem a chegada dos combustíveis aos postos e às garagens de empresas de ônibus de diversas cidades permanecem.
Em São Paulo, segundo declaração da Prefeitura de São Paulo à imprensa, às 8h cerca de 59% das frota de ônibus estava em operação na cidade. No entanto, o porcentual de coletivos em cada linha ou em cada região. A Transwolff, que opera linhas nas regiões do Grajaú, Paralheiros, Jardim Ângela e Capão Redondo, não tem ônibus em operação por falta de combustível. A empresa divulgou nota agora de manhã informando que manteve a operação até as 6h30 da manhã desta sexta. As suas linhas noturnas operaram, dentro do plano de contingência da SPTrans, inclusive.
A Prefeitura acredita que a situação durante o dia possa melhorar. Ontem uma liminar da 9ª Vara da Fazenda Pública, conseguida pela Prefeitura, obriga os caminhoneiros a não impedirem a saída de caminhões-tanque para abastecerem serviços essenciais, como transporte, saúde e limpeza pública.
Alternativas – Para minimizar o impacto da falta de ônibus junto à população, a Prefeitura tomou as seguintes medidas:
– suspendeu o rodízio de veículos: logo, os carros com placas com final 9 e 0 podem circular durante o dia inteiro;
– a “sexta sem carro”, que seria feita hoje na região central, também foi suspensa;
– entrou em acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos para que o Metrô e a CPTM operem com frota máxima durante o horário entrepicos para compensar o serviço de ônibus.