Na próxima sexta, 14 de junho, será realizada uma Greve Geral contra a Reforma da Previdência. A manifestação, convocada pelas Centrais Sindicais e por diversos sindicatos, promete parar o país por 24 horas.
Dentre os sindicatos que declararam apoio ao movimento, estão os ligados aos meio meios de transporte. Veja a decisão de cada categoria:
1. Metroviários
= decidiram aderir à greve geral. Logo, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô poderão amanhecer paralisadas na próxima sexta. Na próxima quinta-feira, 13 de junho, haverá uma Assembleia para discutir como a categoria participará do movimento. Provavelmente os trabalhadores das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, as duas concedidas à iniciativa privada, não participarão do movimento.
2. Ferroviários da CPTM
= no caso da CPTM, são quatro os sindicatos que representam a categoria. Destes, dois – o Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana e da Central do Brasil decidiram apoiar a greve. Com isso, as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade não devem funcionar. Não há informação sobre o sindicato que representa as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.
Segundo o Diário do Transporte, o Governo do Estado conseguiu decisão judicial para que, nesta sexta, 100% da frota da CPTM opere durante todo o dia e que 100% da do Metrô opere nos horários de pico e 80% nos de vale (ou horário entrepico).
3. Ônibus da SPTrans
= O Sindmotoristas, representante dos Rodoviários (motoristas e cobradores) da capital, confirmou participação. Com isso, os passageiros das linhas das empresas estruturais – que operam linhas que ligam os terminais ao centro e algumas linhas dos bairros aos terminais ou ao centro – deverão ter problemas na operação nesta sexta.
Nesta terça, o SPUrbanuss – o sindicato das empresas de ônibus – notificou o Sindmotoristas para que, “caso se confirme a paralisação dos serviços de transporte de passageiros, na próxima sexta-feira, dia 14, seja garantida a manutenção das atividades ‘indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis’ da população, durante a greve.” Ainda na nota, publicada no site do SPUrbanuss: “Além do cumprimento da legislação, com atendimento da população no dia 14, a notificação também requer que não sejam bloqueadas as saídas das garagens, impedindo a circulação dos ônibus, e nem depredados os veículos que devem estar a serviço dos passageiros.”
Os trabalhadores das empresas que se originaram das cooperativas, ao menos pelo que se sabe, não irão aderir à paralisação.
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Foto de Capa: Joyce Ribeiro/CBN
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