SÃO PAULO/SP – Neste domingo, a Linha 15-Prata chegou ao seu nono dia sem operar. E ainda não se sabe quando ela voltará a prestar serviço.
De acordo com nota encaminhada pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o prejuízo diário pelo fechamento da linha chega a R$ 1 milhão por dia. Para ressarcimento desses valores, o Governo do Estado vai acionar o Consórcio CEML (formado pelas construtoras OAS e Queiroz Galvão e pela fabricante dos trens e sistemas Bombardier) na justiça por “todos os prejuízos decorrentes da paralisação da Linha 15-Prata, por problemas apresentados nos trens do monotrilho.“
“O maior prejuízo é a população não ter a perspectiva de retorno de funcionamento do modal de transporte público, deixando trabalhadores e trabalhadoras sem o meio de transporte mais eficiente“, declarou o Secretário dos Transportes Metropolitanos Alexandre Baldy.
Além da cobrança, será tratado com os órgãos competentes na próxima semana o pedido de declaração de inidoneidade das empresas. Com essa declaração, elas ficariam proibidas de ter negócios com o poder público em todo o Brasil.
A nota encerra dizendo que “O Metrô mantém um gabinete de crise e acompanhamento das atividades de investigação da causa do incidente ao pneu e run flat do monotrilho, além de cobrar urgência na retomada da operação da linha com absoluta segurança.“