RIO DE JANEIRO/RJ – A Prefeitura do Rio de Janeiro divulgou hoje um balanço do primeiro mês de intervenção no BRT Rio, o sistema de ônibus rápidos da cidade, completado nesta sexta-feira, 23 de abril.
A primeira medida foi a criação do “Diretão”, serviço em que ônibus convencionais fazem a viagem direta entre Santa Cruz e o Terminal Alvorada nos horários de pico da manhã e da tarde. No decorrer deste primeiro mês o serviço foi ampliado, passando a atender as estações Pingo D’Água e Magarça. Há previsão de extensão do serviço até a estação Mato Alto na próxima semana. No total, foram alocados nas linhas “Diretões” 90 ônibus comuns.
De acordo com a Prefeitura, a operação começou no corredor Transoeste por ser o de maior demanda. Com a redução do fluxo de passageiros nos articulados, alguns veículos passarão a atender o corredor Transcarioca.
Confira outras iniciativas deste primeiro mês de operação, segundo a Prefeitura do Rio:
Aumento de frota – No começo da intervenção havia 120 ônibus articulados em operação, dos 297 encontrados em três garagens. Estes 177 parados estão sendo recuperados aos poucos pela própria Prefeitura com recursos públicos. Hoje são 145 veículos em operação, sendo que mais cinco serão agregados semana que vem. A meta da prefeitura é disponibilizar 241 ônibus articulados até setembro;
Filas – Houve a intensificação da organização de filas, de modo a controlar o acesso e a ocupação dos ônibus, com reavaliação e ajuste de problemas pontuais de lotação;
Estações – A Prefeitura está levantando os custos para a reabertura de 46 estações que estão fechadas. Para isso, será necessário a execução de serviços como substituição gradual dos painéis de vidro fixos por painéis angulares em ferro vazado, para evitar o vandalismo; recuperação das instalações elétricas, dos danos estruturais e da cobertura; e pinturas interna e externa.
Aporte de R$ 133 milhões – Esse foi o valor autorizado pela Câmara Municipal para a recuperação do sistema. De acordo com a Prefeitura, os recursos serão usados para investimentos como a “reforma e reabertura das estações que se encontram fechadas, ações para trazer mais segurança e conforto aos passageiros, compra de combustível e pagamento de folha de funcionários. Também serão injetados recursos públicos para solucionar o déficit do BRT Rio. No final da intervenção, todos os gastos públicos serão contabilizados e incluídos em um acerto de contas a ser realizado com os consórcios responsáveis pela operação do sistema.”
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