Na estreia do programa, em homenagem às produções cinematográficas nacionais, a companhia produziu um vídeo com destaque para quatro filmes que usaram a ferrovia paulista como cenário
Em seus 29 anos de atuação, as estações e trens da CPTM já foram palco de muitas produções artísticas e culturais que valorizam histórias, conectam pessoas e mostram o cotidiano da vida urbana. Para juntar essas memórias, está sendo lançado o Programa Arte e Cultura nos Trilhos da CPTM, que retratará a cada edição mensal um projeto artístico, como filmes, documentários, telenovelas, pintura em grafite gravados nos espaços da ferrovia.
“Reunir e preservar essas memórias é uma forma de mostrar que as estações ferroviárias fazem parte da vida cotidiana das pessoas. Para além de levar os passageiros aos seus destinos, os espaços das estações são ambientes para promover a arte, cultura e lazer”, explica Rodrigo Pontes, gerente de Comunicação e Marketing da CPTM.
Na estreia do programa, para homenagear o Dia Nacional do Cinema, comemorado neste sábado (19/06), a CPTM produziu um vídeo destacando quatro produções nacionais nas telonas que têm locações feitas em pátios e estações de trens.
“Pixote, a Lei do Mais Fraco” (Hector Babenco), “Ensaio sobre a Cegueira” (Fernando Meirelles), “O Ano em que meus pais saíram de Férias” (Cao Hamburger) e “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” (Bárbara Paz) mostram a paisagem dos trilhos de trens na vida dos personagens.
Para relembrar os bastidores desses filmes e aguçar a vontade de reviver as tramas de cada produção, o vídeo narra um pouco da história e mostra os locais em que algumas cenas foram gravadas. “Nesses quase 30 anos de CPTM, acompanhei muitas produções e vi a ferrovia que faz parte da vida real das pessoas também sendo preservada na ficção”, conta Gerson Faria, idealizador do vídeo.
Em um dos primeiros filmes do renomado diretor Hector Babenco, em Pixote, lançado em 1980, há uma cena de um menino caminhando sobre os trilhos de trem, gravada em uma área do Pátio de manutenção Ceasa. Anos mais tarde, em 2017, no filme em homenagem a Babenco, a cineasta Babara Paz reproduz a mesma cena.
Na cena do jogo de futebol do O Ano em que meus pais saíram de Férias (Cao Hamburger), gravado em 2006, o cenário é o Pátio de manutenção de trens da Lapa com os trilhos da ferrovia ao fundo.
Já o Pátio de manutenção de Presidente Altino, em Osasco, recebeu a produção da película Ensaio sobre a Cegueira, em 2008.
Programa Arte e Cultura nos Trilhos da CPTM
Durante os próximos meses, até o aniversário de 30 anos da CPTM, o programa vai apresentar outras expressões artísticas realizadas nos espaços da ferrovia. Além dessa série do cinema nacional, serão mostrados bastidores e curiosidades de gravações de programas de TV, telenovelas, pinturas e grafites, vídeos e shows musicais de artistas, além de eventos de moda.
As estações e trens da CPTM também entraram no roteiro de algumas novelas, como “Éramos Seis”, “Haja Coração”, remake de “Anjo Mau” e “Terra Nostra”.
A proposta é apresentar cada iniciativa em conteúdo audiovisual, divulgado em exposição nas próprias estações e nas plataformas de comunicação da CPTM, mesclando inclusive a participação dos artistas.
Além do Transporte é uma seção destinada a informações de cunho social encaminhadas por empresas operadoras de transporte, gestoras e outros atores da mobilidade urbana.
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