Das 13h00 até por volta das 17h15, operadores fecharam cerca de 23 terminais, o que paralisou boa parte das linhas de ônibus da cidade
Por José Euvilásio Sales
esales@circularavenidas.com.br
Era para ser um protesto contra a falta de pagamento da PLR em frente à Prefeitura… Mas virou uma grande manifestação. Na tarde desta quinta, motoristas e cobradores de várias empresas do sistema Estrutural (aquelas que operam com ônibus maiores, entre articulados e padrons) paralisaram suas atividades em vários pontos da cidade.
O movimento começou por volta das 13h e foi se espalhando por vários terminais da cidade, até que 23 deles fossem completamente fechados. Alguns coletivos foram parados nas ruas mesmo, como aconteceu com alguns ônibus na Avenida Paulista, entre a Rua da Consolação e a Rua Haddock Lobo. Mas boa parte parou nos terminais ou nos pontos finais.
A situação ficou complicada até por volta das 17h15, quando os ônibus começaram a voltar às ruas. Cerca de 20min antes, o Presidente licenciado do sindicato, o deputado federal Valdevan Noventa, havia garantido ao apresentador José Luiz Datena, no programa Brasil Urgente, a volta dos coletivos às ruas para que levassem os trabalhadores para casa. No entanto, afirmou que a trégua iria até o final da operação desta quinta-feira: à 0h, começará uma greve de motoristas e cobradores. Os motivos: o não pagamento da Participação dos Lucros e Resultados (PLR); a diminuição de frota; a extinção do posto de cobrador dos ônibus “básicos” e “padron”.
Embora a greve já tenha sido decretada, reuniões entre as empresas, sindicatos e prefeitura tentam evitar a greve. Negociações entre as partes continuam sendo feitas. Só nos resta aguardar para ver se haverá acordo para que enormes transtornos sejam evitados nesta sexta.
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