SÃO PAULO/SP – O Governo do Estado optou por prorrogar a “fase de transição” do Plano São Paulo até o dia 14 de junho. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 26 de maio, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
Antes do anúncio, a previsão era de que ocorreria mais uma flexibilização a partir de 1º de junho. No entanto, o aumento no número de internações nos hospitais ensejaram a mudança nos planos.
“O funcionamento das atividades comerciais seguirá até as 21 horas, com a permissão de 40% de ocupação no local, seja restaurante, café, comércio e demais serviços. Os indicadores da pandemia recomendam cautela neste momento, e é cautela que nós estamos adotando”, afirmou o governador João Doria.
Com a decisão, permanece a orientação atual, que estabelece que estabelecimentos comerciais, galerias e shoppings podem funcionar das 6h às 21h. O mesmo expediente é seguido por serviços como restaurantes e similares, salões de beleza, barbearias, academias, clubes e espaços culturais como cinemas, teatros e museus. Todos os locais com capacidade máxima de ocupação limitada a 40%.
Também permanecem liberadas as celebrações individuais e coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos, desde que seguidos rigorosamente todos os protocolos de higiene e distanciamento social.
O toque de recolher continua nas 645 cidades do Estado, das 21h às 5h, assim como a recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e escalonamento de horários para entrada e saída de trabalhadores do comércio, serviços e indústrias.
De acordo com o Governo do Estado, a taxa de ocupação de UTIs por pacientes graves com COVID-19 está em 80,6% no Estado e em 77,6% na Grande São Paulo. O total de internados em UTIs era de 10.545 em todo o Estado, com outros 12.554 pacientes em vagas de enfermaria.
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