Depois do esclarecimento de como é feita a contagem do tempo que um ônibus tem para circular pela cidade, as empresas começaram a adotar um novo modelo de adesivo para estampar essa informação. Na zona leste, alguns coletivos da Express Transportes já estampam somente o “ano modelo” do chassi do veículo. Algumas fotos já mostram esse padrão também nos novos ônibus da Viação Santa Brígida.
De acordo com a Prefeitura, a contagem do tempo que um ônibus pode operar nas linhas municipais da cidade é feita através do “ano/modelo” do chassi e não do “ano/fabricação”. O modelo anterior informava o ano de fabricação e a data de início da operação (nas linhas da SPTrans, não necessariamente na da empresa). No novo modelo, o início da operação não é mais informado.
O período máximo de operação de um ônibus na cidade de São Paulo é de dez anos, a contar pelo “ano/modelo” do chassi – e que pode chegar a até onze anos, se contado a partir da fabricação, caso o ano modelo e fabricação sejam diferentes. A empresa pode ainda operar o coletivo por mais um ano além do prazo, mas com vistorias bimestrais, totalizando doze anos, dependendo do ano de fabricação.
A polêmica surgiu em janeiro, quando a SPTrans determinou a baixa definitiva de 291 ônibus que estavam com prazo de operação vencidos. Na época, a gestora disse que os coletivos seriam substituidos até o início das aulas. No entanto, nem todos o foram, o que obrigou a gestora a autorizar a volta de alguns desses ônibus até que a frota nova entrasse em circulação.
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