Ontem, 13 de outubro de 2018, foi o primeiro dia de operação “full time” das estações Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin da Linha 5-Lilás. E, por consequência, das integrações da Linha 5-Lilás com a Linha 1-Azul (na estação Santa Cruz) e Linha 2-Verde (na estação Chácara Klabin). As três novas estações passaram a funcionar das 4h40 à 0h, de domingo a sexta, e das 4h40 à 1h aos sábados assim como as demais de metrô.
O movimento foi, por ser um sábado no meio de um feriado, bem abaixo do que veremos em sábados “normais” e, principalmente, em um dia útil. A Via Mobilidade, pelo que percebemos, está se preparando para os próximos e movimentados dias úteis. Nos mezaninos de acesso à plataforma da Linha 5-Lilás já foram colocados alguns avisos e feita uma divisão de fluxo semelhante à existente na estação Paulista da Linha 4-Amarela para a Consolação da Linha 2-Verde. Além disso, dois agentes já estavam orientando os passageiros para os acessos para a Linha 1-Azul, para quem vinha da Linha 5, e para a Linha 2-Verde, para quem ia para Chácara Klabin.
Os usuários ainda estão se acostumando com o novo serviço. Na Chácara Klabin uma senhora nos perguntou: “O trem para Brooklin é o que vai para o Capão Redondo?” Perguntas como essa serão frequentes uma vez que, além de facilitar o acesso para quem vem da zona sul, quem vem de outras regiões também poderá usar a integração para ir para a zona sul.
Portas de Plataforma – Nas plataformas de Chácara Klabin e Santa Cruz, nenhuma novidade referente às portas de plataforma. Em Klabin elas simplesmente não existem. E em Santa Cruz elas já estão instaladas mas não funcionam. Nas demais, com exceção de Brooklin, se quer há indicio de instalação. Em Brooklin elas estão praticamente prontas mas não funcionam. A única estação que as possui em funcionamento é a Adolfo Pinheiro, primeira estação do segundo trecho a ser entregue, em 2014. Para as mais antigas, do trecho Capão Redondo-Largo Treze, há projeto para a instalação do equipamento mas não há previsão sobre quando começarão as obras.
Operação – No final da tarde, fizemos uma viagem de ida-e-volta pela Linha 5. Partimos da Chácara Klabin às 17h28 e chegamos na estação Capão Redondo às 18h02 (34min de viagem). Na troca de plataforma, passamos pela área paga da estação Capão Redondo. Naquele momento estava tudo tranquilo. Mesmo assim, os agentes da Via Mobilidade ressaltavam a plataforma de ingresso na linha logo na entrada do usuário.
A viagem de volta começou às 18h08. Durante a viagem, por duas vezes, o operador deu as “boas vindas” aos usuários e informou que o trem seguia para a Chácara Klabin – informando quem ainda não sabia que as novas estações já estavam abertas. O ponto ruim é o sinal de celular. A partir da estação Adolfo Pinheiro o sinal sumia. Chegamos à estação Santa Cruz às 18h38 e à Chácara Klabin às 18h40 (32min de viagem). Nessa faixa horária, os trens tinham entre 4 e 5 minutos de intervalo entre um e outro.
Segundo o Governo do Estado, com a inauguração destas três estações, a estimativa é que a Linha 5-Lilás atenda cerca de 850 mil passageiros por dia. Com as novas integrações, espera-se também uma dimuição da quantidade de passageiros que usam a integração da linha 5-Lilás com a Linha 9-Esmeralda (na estação Santo Amaro, sentido Linha 9-Esmeralda até a estação Pinheiros), da Linha 9-Esmeralda com a Linha 4-Amarela (na estação Pinheiros) e da Linha 4-Amarela com a Linha 2-Verde (nas estações Paulista, da Linha 4, e Consolação, da Linha 2).
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