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Governo divulga queda de 10% na demanda das empresas de transporte metropolitano

SÃO PAULO/SP – O Governo do Estado de São Paulo divulgou a queda de 10% no movimento dos sistemas de transporte subordinados ao Estado – trens do Metrô, CPTM e das concessionárias e ônibus da EMTU, em relação às últimas semanas. A redução decorre da “Fase Emergencial” começou a vigorar na segunda passada e restringiu ainda mais a circulação de pessoas para evitar o alastramento de casos de Covid-19.

No anuncio, feito através de entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, o Governo comparou os números de ontem em relação a um dia típico de 2020, antes da pandemia. Comparando as duas datas, a queda média foi de 61% (veja arte do Governo do Estado abaixo).

Arte: Governo do Estado de São Paulo.

A maior queda foi na Linha 4-Amarela, administrada pela concessionária ViaQuatro, que caiu 71%. Em seguida, vieram as linhas do Metrô, que caíram, no total, 64%.

No dia 11 de março de 2020, data de referência para os dados, foram transportados cerca de 10,5 milhões de pessoas por toda a rede. Ontem foram transportados 4 milhões de pessoas.

Para diminuir a aglomeração nos sistemas de transporte no horário de pico, o Governo recomenta o escalonamento de horários para que haja uma menor concentração de passageiros nos horários de pico (arte abaixo, do Governo do Estado).

Arte: Governo do Estado de São Paulo.

Ainda de acordo com o governo, associações dos setores de alimentação, automotivo, comércio e serviços, têxtil e químico, plástico e beleza estão contribuindo para o escalonamento proposto pelo Governo de São Paulo, impactando 3,7 milhões de trabalhadores.

Arte: Governo do Estado de São Paulo.

Apesar disso, ainda há muitas aglomerações em todos os meios de transporte que atendem a grande São Paulo, que diariamente são registradas nas redes sociais.

Em nota, distribuída com os slides deste texto, foi ressaltado que a Secretaria dos Transportes Metropolitanos está com a “Operação Monitorada” desde o início da quarentena, que avalia a lotação e, em caso de necessidade, inclui mais trens em circulação “para buscar maior distribuição de passageiros“. No entanto, na nota, ressaltam: “O sistema de trilhos foi projetado e construído para transportar um aglomerado de pessoas em grande escala.”



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